quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mulheres do século XIX

De acordo com suas leituras, trace um perfil da figura feminina apresentada nas obras literárias do século XIX.
Apresente as semelhanças e as diferenças da mulher do Realismo, se comparada com a do Romantismo.
Lembre-se de que suas leituras anteriores, o contexto histórico e as características do estilo de época são fundamentais para esta atividade.

impressões mais marcantes...

Após as leituras e os comentários, quais foram as impressões mais marcantes do Realismo?
Qual é a relação dele com o Romantismo e com o contexto de época?
O que há na escrita de Machado de Assim que o diferencia e o destaca no cenário do Realismo Nacional?

quinta-feira, 31 de maio de 2007

aRteFaToLitErAriO: Livro do realismo Americano sobreDivórcio

Crime e Castigo - Dostoievski : : A Religião dos Saberes - Edgar Morin
O Primo Basílio - Eça de Queirós : : Mensagem - Fernando Pessoa
Madame Bovary - Flaubert : : Em Busca do Tempo Perdido - Proust
Dom Casmurro - Machado de Assis : : Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
O Vermelho e o Negro - Stendhal : : Utopia - Thomas Moore

quarta-feira, 9 de maio de 2007

contribuições e sugestões serão bem recebidas!!!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Intercessões possíveis

De acordo com as leituras feitas até agora, verificamos que Realismo / Naturalismo, enquanto estilos literários, apresentam muitas semalhanças e poucas diferenças. Dentre suas diferenças, notamos o lado mais observador, analítico do Realismo, e o aspecto mais patológico do Naturalismo. Em ambos há a preocupação com uma "metodologia" (científica, psicológica, sociológica, antropológica), que valide as observações e tornem os textos (romances, contos, etc.) mais próximos de uma "descrição do comportamento humano".
O comportamento dos autores do Realismo / Naturalismo está em sintonia com a própria perspectiva de progresso nas ciências, bem como com o contexto histórico. Vale ressaltar que tais autores são pessoas com o privilégio de contar com as teorias que estão sendo apresentadas à comunidade científica como elemento de corroboração de suas "hipóteses-romanceadas".
O tecer dos textos do Realismo / Naturalismo permite, inclusive, que a construção das personagens seja feita de forma tão complexa que, mais do que a simples apresentação/descrição de comportamentos, eventos psicológicas e relações absurdas, há, também, a construção de personagens coletivas - que ganham vida e comportamentos próprios, destacando-se em romances como O Cortiço, de Aluísio Azevedo.

Espero que esta contribuição encontre mais intercessões e complementos. Um abraço,

domingo, 6 de maio de 2007

Realismo / Naturalismo & Correntes Científicas

Realismo

História do realismo na arte
O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XIX em reação ao Romantismo e se desenvolve baseada na observação da realidade, na razão e na ciência. Além de uma oposição a um realismo fotográfico.
O Realismo é um movimento artístico surgido na França, e cuja influência se estendeu a numerosos países europeus. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, sendo também objecto de acção contra o capitalismo progressivamente mais dominador. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reacção contra as excentricidades românticas e contra as suas falsas idealizações da paixão amorosa, bem como um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. A passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objectivo.

Realismo nas artes plásticas
Artistas do realismo
Édouard Manet
Gustave Courbet
Honoré Daumier
Jean-Baptiste Camille Corot
Jean-François Millet
Théodore Rousseau

Realismo na literatura
Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade. A visão subjetiva e parcial da realidade é substituida pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Em lugar de fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa, o realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert.
Principais correntes da época
Positivismo
Determinismo
Darwinismo
Alguns expoentes do realismo europeu: Gustave Flaubert, Honoré de Balzac, Eça de Queirós

No Brasil
A partir da extinção do tráfico negreiro, em 1850, acelera-se a decadência da economia açucareira no Brasil e o país experimenta sua primeira crise depois da Independência. O contexto social que daí se origina, aliado a leitura de grandes mestres realistas europeus como Stendhal, Balzac, Dickens e Vitor Hugo, propiciarão o surgimento do Realismo no Brasil.
Assim, em 1881 Aluísio Azevedo publica O Mulato (primeiro romance naturalista brasileiro) e Machado de Assis publica Memórias Póstumas de Brás Cubas (primeiro romance realista do Brasil).
Machado de Assis
Raul Pompéia
Aluízio Azevedo

Em Portugal
O Realismo na Literatura surge em Portugal após 1865, devido à Questão Coimbrã e às Conferências do Casino, como resposta à artificialidade, formalidade e aos exageros do Romantismo de uma sentimentalidade mórbida. Eça de Queirós é apontado como o autor que introduz este movimento no país, sendo o romance social, psicológico e de tese a principal forma de expressão. Deixa de ser apenas distracção e torna-se meio de crítica a instituições, à hipocrisia burguesa (avareza, inveja, usura), à vida urbana (tensões sociais, económicas, políticas) à religião e à sociedade, interessando-se pela análise social, pela representação da realidade circundante, do sofrimento, da corrupção e do vício. A escravatura, o racismo e a sexualidade são retratados com uma linguagem clara e directa.

A Génese do Realismo em Portugal
O primeiro aparecimento do Realismo em Portugal deu-se na Questão Coimbrã. Polémica esta que significou, nas palavras de Teófilo Braga “a dissolução do Romantismo”, nela se manifestou pela primeira vez as novas ideias e o novo gosto de uma geração que reagia contra o marasmo em que tinha caído o Romantismo.
O segundo episódio do aparecimento do Realismo em Portugal verificou-se em 1871 nas Conferências do Casino (ou Conferências Democráticas do Casino). Nesta nova manifestação da chamada Geração de 70 os contornos do que seria o Realismo apareceram desenhados com maior nitidez. Especialmente através da conferência realizada por Eça de Queiroz intitulada O realismo como nova expressão da arte. Sob a influência do Cenáculo, e da sua figura central Antero de Quental, Eça funde as teorias de Taine, do determinismo social e da hereditariedade com as posições estético-sociais de Proudhon. Atacando o estado das letras nacionais e propondo uma nova arte, uma arte revolucionária, que respondesse ao "espírito dos tempos" (zeitgeist), uma arte que agisse como regeneradora da consciência social, que pintasse o real sem floreados. Para Eça só uma arte que mostrasse efectivamente como era a Realidade, mesmo que isso implicasse entrar em campos sórdidos, poderia fazer um diagnóstico do meio social, com vista à sua cura. Assim reagia contra o espírito da arte pela arte, visando mostrar os problemas morais e assim contribuir para aperfeiçoar a Humanidade. Com este cientismo Eça já situava o Realismo na sua posição extrema de Naturalismo.
Reacções: Pinheiro Chagas atacou Eça. Luciano Cordeiro argumentou que ele próprio já tinha defendido posições parecidas
A implantação efectiva do Realismo em Portugal dá-se com a publicação do O Crime do Padre Amaro, seguida dois anos mais tarde pelo Primo Basílio, obras ambas de Eça, que são caracterizadas por métodos de narração e descrição baseados numa minuciosa observação e análise dos tipos sociais, físicos e psicológicos, aparecendo os factores como o meio, a educação e a hereditariedade a determinarem o carácter moral das personagens. São romances que têm afinidade com os de Émile Zola, com o intuito de crítica de costumes e de reforma social.
O primeiro destes romances foi acolhido pelos críticos de então com um silêncio generalizado. O segundo provocou escândalo aberto. E a polémica e a oposição entre Realismo e Romantismo estala definitivamente. Pinheiro Chagas ataca Eça considerando-o antipatriota, pelo modo como apresenta a sociedade portuguesa. Chegaram a aparecer panfletos acusando os realistas de desmoralização das famílias (Carlos Alberto Freire de Andrade: A escola realista, opúsculo oferecido às mães)
Camilo Castelo Branco vai parodiar o Realismo com Eusébio Macário (1879) e voltando a parodiar com A Corja (1880). Mas curiosamente, mesmo através da paródia, Camilo vai absorver a nova escola, como é nítido na novela A Brasileira de Prazins. (1882).
Entretanto o paladino do Realismo, Eça, vai desorientar os seus seguidores ortodoxos com a publicação de O Mandarim. O que faz com que Silva Pinto (1848-1911) que tinha exposto a teoria da escola realista e elogiado Eça num panfleto intitulado Do Realismo na Arte, vai agora atacar Eça em Realismos, ridicularizando o novo estilo deste. Reis Dâmaso, na Revista de Estudos Livres vai-se insurgir contra a publicação de O Mandarim acusando Eça de ter atraiçoado o movimento. Estas acusações não eram infundadas porque de facto Eça já estava a descolar de um realismo ortodoxo para o seu estilo mais pessoal onde o seu humor e a sua fantasia se aliam num estilo único.
Desde a implantação do Realismo com a conferência de Eça que o movimento logrou um núcleo de apoiantes que se desmultiplicaram em explicar e defender o seu credo estético. esse núcleo resvalou, regra geral, para uma posição mais extremadamente Realista, o Naturalismo, tornando-se ortodoxos e dogmáticos. Os defensores desta posição são José António dos Reis Dâmaso (1850-1895) e Júlio Lourenço Pinto (1842-1907) autor da Estética naturalista, que pretendia ser um evangelho do naturalismo. No entanto estes dois autores são fracos do ponto de vista literário e totalmente esquecidos hoje em dia.
Aqueles que não enveredaram por posições tão rígidas estão menos esquecidos como Luís de Magalhães que nos deixou O Brasileiro Soares (1886) que foi prefaciado por Eça. Outros nomes são Trindade Coelho, Fialho de Almeida e Teixeira de Queiroz.
Por volta de 1890 o Realismo/Naturalismo tinha perdido o seu ímpeto em Portugal. Em 1893 o próprio Eça o declarava morto nas Notas Contemporâneas: “o homem experimental, de observação positiva, todo estabelecido sobre documentos, findou (se é que jamais existiu, a não ser em teoria)

Balanço do Realismo em Portugal
Embora por vezes doutrinariamente fraco e/ou confuso o Realismo em Portugal apresenta-se por isso mesmo, mais do que um movimento consistente, como uma tendência estética, um sentir novo, que se opôs ao Idealismo e ao Romantismo. A sua consequência mais importante foi a introdução em Portugal às influências estrangeiras nos vários domínios do saber. Alargando as escolhas literárias e renovando um meio literário que estava muito fechado sobre si mesmo.

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo"

Realismo / Naturalismo

Método de Taine
O Método de Taine consistia em fazer história e compreender o homem à luz de três factores: meio, raça e momento histórico. Estas teorias foram aplicadas no movimento artístico realista.

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Taine"

Mais informações nas páginas:
http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/j_g_ferreira/realismo.html

http://faroldasletras.no.sapo.pt/realismo_naturalismo.htm

http://educaterra.terra.com.br/literatura/realnaturalismo/realnaturalismo_1.htm

domingo, 8 de abril de 2007

Na condição de professores , percebemos que a nossa prática de ensino de línguas (materna ou estrangeiras) e literatura passa por dificuldades porque os alunos são muito carentes de compreensão dos contextos e do próprio processo de formação e evolução de língua e literatura. Há, ainda, uma necessidade de integração do trabalho de línguas e literaturas para facilitar a compreensão dos alunos. Além disso, este trabalho estaria atendende às propostas dos PCN's, bem como desenvolvendo um produto que está em consonância com as TIC's e com o uso da informática na educação.

NOSSA QUESTÃO de pesquisa é: como conciliar o ensino de línguas materna e estrangeira com a literatura, aliando este estudo às novas tecnologias?

NOSSO OBJETIVO GERAL é a elaboraçãode um "produto" (VENTURA, P.C.), provavelmente um CD-ROM, que atenda à nossa questão.

quarta-feira, 21 de março de 2007

VENHA E PARTICIPE...

aceitamos comentários, dúvidas e sugestões....