quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mulheres do século XIX

De acordo com suas leituras, trace um perfil da figura feminina apresentada nas obras literárias do século XIX.
Apresente as semelhanças e as diferenças da mulher do Realismo, se comparada com a do Romantismo.
Lembre-se de que suas leituras anteriores, o contexto histórico e as características do estilo de época são fundamentais para esta atividade.

93 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

As Mulheres do romãntismo são supostamente fortes, como Iracema, por exemplo, mas todas vão cumprir o destino de amar, sofrer e perdoar. Já a mulher do realismo, por exemplo em Sargento de Milícias, as mulheres são também capazes de amar, mas sempre procurando satisfazer seus desejos. A partir das obras de Machado de Assis, percebe-se um aparecimento maior do realismo, já com mulheres mais fúteis, infiéis e cheias de desejos.
Abraços Amilcar

Pablim disse...

"O Realismo é uma reação contra o Romantismo:
O Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houve de mau na nossa sociedade".
(Eça de Queirós)

Nada como uma frase de Eça de Queirós, principal representante do realismo português, para contextualizar o tema em questão. O paralelo claro e objetivo que podemos traçar entre esses dois tipos de mulheres deve-se originar de suas principais características psicologicas e sentimentais. A mulher romântica, como já visto, baseia-se num sentimento doentio, na idealizaçao de um mundo irreal, onde o supervalorização do amor é o ponto marcante. Sem utilizar a razão e oprimida pela realidade imaginária, se ve em um estado de espírito deploravél, estando, com isso, fadada a um declinio constante. Em contrapartida, surge a mulher realista: uma mulher mais real, já não é inocente: trai o marido, tem prazeres e vontades próprias. Tal fato se dá devido ao contexto histórico da época, onde a crítica pelo romantismo vinha se desenvolvendo cada vez mais e a busca pela realidade sem ilusões e fantasias era um dos pontos chaves. Em virtude disso, observa-se a poderosa e heroína mulher realista: sem limites, desbravadora, buscando direitos iguais juntos aos homens, tentando com isso, enaltecer a realidade fiel e objetiva, expondo mais uma caracteristica do movimento: o objetivismo. Podemos citar Capitu, que para alguns literários foi "o apice da criação literária brasileira", com seus olhos de ressaca e dissimulaçao peculiar leva o leitor a compreensão mais clara das principais caracteristicas de uma mulher realista. E como não falar de Diadorim, a jovem jagunça do clássico nacional "Grande Sertões: Veredas", de Guimarães Rosa. Diadorim se veste de jagunço e desempenha a mesma função do homem nordestino da época, demonstrando com isso, o ápice do poder e coragem da mulher realista, na busca incessante pelo lado objetivo e real da vida, não deixando o amor de lado (permanecendo ainda essa caracteristica romântica), porém direcionando a supervalorização não a esse aspecto, mas sim a uma analise crítica do modo de viver da sociedade em geral, relacionando o fato com a igualdade de direitos se comparada aos homens.
vlw galera!!!!

Unknown disse...

A mulher do Séc. XIX foi descrita de duas formas diferentes.
Nas obras do romantismo, havia uma idealização da mulher como pode ser comprovada nesse trecho de Iracema "Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira".
Essa idealização era a marca da mulher romântica, sempre com um amor idealizado, impossível ou quase impossível de acontecer, sempre mostrando algo angelical nas mulheres.
Já no Realismo a mulher também era idealizada, só que descrita de uma forma mais fiel a realidade daquela época, ou seja, muitas vezes as mulheres eram descritas como realmente os autores viam na realidade, pois as mulheres, apesar de muito pouco, ganharam seu espaço na sociedade, como por exemplo, na revolução industrial em que as mulheres, por causa da política de diminuir custos das fábricas da época, começavam a trabalhar nessas tais fábricas.
Por elas terem um salário menor, muitos donos de fabricas as contratavam para diminuir custos e consecutivamente demitiam seus maridos que os levavam ao vício do álcool e ao desemprego, essa situação, por exemplo, podia ser narrada em uma obra realista, a qual, mostrava uma mulher com vontade própria, com vontade de trair, sofrimentos, angústias, aflições, mostrando o lado mais humano das mulheres.

vlw gente! Bom final de semana
Jônatas mecatrônica 2

Isadora Luíza disse...

Mulher, que desde tempos remotos é descritas na história de maneira oscilante, sempre procurando se destacar de alguma maneira. Desde Eva a mulher já tem uma simbologia forte, o fato de poder procriar, faz o homem acreditar que a mulher era um ser divino. No romantismo ela aparece como a ingênua, intocável, virgem, pura entre outros aspectos que enfatizam a singela imagem feminina. Neste contexto de época, no romantismo, a mulher tida como um desejo que poucos possuíam, era pura sempre situada como a mulher que seria ideal, (idealizada). Predominando a emoção independente da razão, comparava a mulher com as exuberâncias da natureza e sempre descrevendo um amor intenso, uma paixão desequilibrada ou quase impossível. Afinal surge o realismo, que enfatiza uma idéia totalmente contrária a do romantismo. Descreve a mulher como ser humano, que possuí desejos, mente, trai, seduz, como um ser humano qualquer faz. Torna real, que antes de humanos somos animais com instintos. Já não se tem o uso da emoção. A razão meche com o psicológico dos personagens. Não há o apego as comparações, muito difíceis se caracterizam uma mulher, muito pouco se sabe sobre os aspectos físicos das personagens. A mulher do século atual é essa real, que surge no realismo a 2 séculos atrás, a verdadeira identidade feminina. Homens e Mulheres disputam, não são mais exageradamente diferenciados. O realismo surgiu para mostrar a realidade, o cristianismo entra em decadência, a burguesia cada vez mais evolui, o almejo as coisas boas da vida aumentam e isso mostra que todos podem ter direito a ter seus próprios interesses e vontades. Assim como é até hoje.


Isadora Luíza - ELE2

Unknown disse...

No Romantismo podemos observar uma postura forte da mulher. Ela era idealizada, vista como ser inatingível, angelical, símbolo de pureza virginal. E sempre nas obras que lemos do Romantismo, observamos que o autor ou o protagonista da historia sofria de amores por alguma mulher. Nas obras de José de Alencar, por exemplo, os finais são sempre trágicos, pois para o autor romântico, o amor só poderia ser plenamente vivenciado, sem nenhuma interferência após a morte.
A mulher no romantismo é mais sonhadora, acredita sem ponderar, sem limitar, ou seja, ela acreditava em um amor sem limites. Um amor doentio como disse nosso amigo Pablo.
E a mulher do realismo conhece seus limites, é mais embasada em fatos do que em sentimentos, normalmente pondera muito antes de iniciar alguma coisa, ou seja, nao liga muito para o amor. Nas obras do realismo a mulher aparecem como simbolo de traicao ou interesse.

Camila disse...

A idealização do real, a beleza da mulher, o sentimentalismo, o sonho e o final trágico são particularidades das personagens realistas e românticas. A beleza da mulher nos romances Realistas possui uma conotação mais humana, descreve um quadro real, enquanto o Romantismo idealiza suas heroínas física e espiritualmente. A idealização do real e o sentimentalismo protegem as aspirações românticas femininas do período Romântico, porém, tornam cada vez mais distantes e amargos os ideais das Realistas. Para as heroínas Realistas, a morte é um alívio para o sofrimento, enquanto que para as Românticas, apresenta-se como uma transição de dimensões em que o amor se concretiza além da vida.dentro do contexto na qual ocorreram. O Romantismo é o enaltecimento e o Realismo a crítica das mesmas concepções de criação das personagens e suas atitudes diante da forma de vida que levavam.

camila disse...

A idealização do real, a beleza da mulher, o sentimentalismo, o sonho e o final trágico são particularidades das personagens realistas e românticas. Contudo, apóia-se em interpretações distintas. A beleza da mulher nos romances Realistas possui uma conotação mais humana, descreve um quadro real, enquanto o Romantismo idealiza suas heroínas física e espiritualmente. A idealização do real e o sentimentalismo protegem as aspirações românticas femininas do período Romântico, porém, tornam cada vez mais distantes e amargos os ideais das Realistas. Para as heroínas Realistas, a morte é um alívio para o sofrimento, enquanto que para as Românticas, apresenta-se como uma transição de dimensões em que o amor se concretiza além da vida.
dentro do contexto na qual ocorreram. O Romantismo é o enaltecimento e o Realismo a crítica das mesmas concepções de criação das personagens e suas atitudes diante da forma de vida que levavam.

Igor Santiago disse...

As mulheres descritas nas obras literárias do século XIX ocupam um "papel secundário" na família, só serviam para cuidar dos filhos e dar prazer ao seu amado.
A mulher descrita pelo Romantismo é sempre uma virgem intocada, um símbolo de pureza. Já no Realismo, a mulher se torna mais livre, não se baseia somente em seus sentimentos, mas também em fatos e aos poucos foi ganhando espaço na sociedade.
A mulher romantica acredita em um amor eterno e tão sonhado pelas mesmas, a mulher realista já não acredita nesse amor eterno.

Lorena disse...

As muleres do século XIX são fortes já que enfrentavamuma sociedade muito maxista onde mulheres eram consideradas o ser mais baixo da terra e mesmo assim amavam.não tinham tireito d trabalhar,de votar,nem de escolher seus maridos.Mas algumas consegiam o que queriam.Pra mim as muheres do século XIX são as maiores lutadoras de todos os tempos.

Lorena kellen disse...

No romantismo a mulher era apresenta da com um ser idealizado, dominada pela emoção, onde não se importava com a razão e sim com o que sentia, tendo uma vida eu diria um pouco irreal, pois se baseava a penas no que se sentia no caso amor, paixões e outros sentimentos semelhantes.
Percebe-se no realismo algo bem diferente onde a mulher começa a se mostra muito mais racional buscado mais do que só o amor, com atitude, vontade própria ela busca os seus direitos perante a sociedade, tendo algo em mente mais do que um sentimento mais sim um ideal.

João Paulo disse...

CEFET: 2º ELE 1
Desde sempre, as mulheres vêm querendo destacar-se e provar seu valor em alguma área. A partir do século XIX, a imagem da mulher é mais enfatizada. No romantismo, por exemplo, a mulher é retratada como o ser mais puro possível, capaz de amar singelamente alguém, ainda sendo um amor intenso impossível, já que ela era inacessível. A mulher trazia à tona suas emoções e sempre suas características vinham em comparação com a natureza. Já no Realismo, como tratava mais da realidade, trazia a imagem de uma mulher comum, que tem ambições, desejos, vaidade. Embora seja também capaz de amar e de ser sensual (como no Romantismo), também era capaz de trair.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

A mulher, no romantismo, é vista como a divindade encarnada, expressa toda a pureza e fraternidade. Nasceu pra o amor, ama seu companheiro mais que sua própria vida e é forte o suficiente para lutar em prol desse amor.
O realismo ‘quebra’ todo esse encanto e toda magia dessa mulher idealiza, e prova que ela também tem desejos, também tem sentimentos obscuros e cruéis, e é capaz de dissimular o quanto for possível para conseguir o que quer.

Thaisa Fagundes - 2° Ele 2

Laerte disse...

A mulher representada pela literatura do século XIX é subalterna.É possível perceber que apesar de imponente, a sua função é secundária em relação ao homem e não possui outras funções senão as domésticas.
Podemos ver que no realismo a mulher não é idealizada, e sim retratada fielmente, sem abusos de descrições, totalmente diferente da mulher do romantismo, que é uma figura idealizada, e é muitas vezes tratada como um ser divino, inatingível.
Como impressões mais marcantes do Realismo temos o objetivismo, a substituição do personalismo pelo universalismo e a valorização do presente, abandonando o passado histórico.
O Realismo surge em resposta aos exageros do Romantismo, que apresenta descrições exageradas e um sentimentalismo exacerbado.O Romance realista propriamente dito, no Brasil, foi mais bem representado por Machado de Assis, que preocupava em análises psicológicas dos personagens e fazer críticas à sociedade a partir de suas obras.

Unknown disse...

Normalmente a idealizaçao do real,a beleza da mulher, o sentimentalismo, o sonho e o final trágico são as características das personagens realistas e românticas, mas a difernça está no modo como elas são analisadas, ou seja,na interpretação.No realismo a beleza da mulher está voltada para uma vida mais real, uma conotaçao mais humana, ela possui sentimentos e características comuns que envolve erros e acertos além de haver uma dualidade entre suas vontades e suas vidas quase sempre hostis, elas também enchergavam a morte como um alívio para o sofrimento. Já o romantismo não analisa somente o lado físico mas também o espiritual, levando em conta a idealização do real e o sentimentalismo. A mulher romântica é vista com pureza de corpo e alma, são idealizadas como virgens e santas e para elas a morte é apenas uma fase de transição do amor que se realizará além da vida. Segundo a escritora Janete Raquel o romantismo é o enaltecimento e o realismo é a crítica das mesmas concepções de criação das personagens e suas atitudes diante da forma de vida que levavam.

Joao Paulo Ele 2 disse...

No decorrer do sec XIX a mulher foi descrita de duas formas opostas na literatura. Uma forma de descrissão era no Romantismo em que essa se encontrava perfeita , intocavel, guerreira e linda e a emoção supera a razão neste estilo literario.
Já no Realismo a necessidade de demonstrar que a burguesia que se firmara como classe e basicamente patrocinava os autores do Romantismo levando os mesmos a atribuirem valores surreais para a burguesia não é foco da literatura nacional e a idéia da mesma é mostrar que não era assim que acontecia no mundo real, podendo ser percebida pela propria descrissão da mulher que se encontrara perfeita no Romantismo mas não no Realismo.
No realismo a mulher é falha como os homens sendo que esta trai, deseja, bebe e ate se prostitui tendo como exemplo a comparação de Iracema de José de Alemcar e Capitu de Machado de Assis.
Em Iracema encontramos ainda uma descrissão fisica de uma mulher linda com longos cabelos lindos e lábios de mel já Capitú de machado de Assis a descrissão que se tem é olhos de ressaca e dissimulação não havendo na mesma uma preocupação em atribuir-lhes caracteristicas físicas marcantes.

Unknown disse...

Nas obras literárias do século XIX, a mulher deixou de ser angelical, idealizada e etc. Ela continuou amando, mas de uma forma que supria as suas próprias necessidades, quanto de prazer, quanto de sua própria vida. A mesma passou a ser vista de forma mais realista, ou seja, não é mais a mulher quieta de sempre. Os autores buscam abordar em suas obras o lado negativo dela, pois eles retratam que elas faziam traições ou até mesmo prostituição. Um exemplo que podemos dar com relação a esse tipo de mulher é a Rita, de a Cartomante de Machado de Assis, que traiu o seu marido, Vilela, com o melhor amigo dele, Camilo. Já a mulher do romantismo era vista forte, idealizada, onde só buscava o amor para a sua vida, mas buscava também o que queria. Um exemplo de mulher deste tipo era Iracema, de José de Alencar. Ambos os estilos literários, a mulher era forte, e ia à busca do queria. Na atualidade as mulheres continuam com esse objetivo, de ir à busca de seus interesses, umas buscam amor, prazer com o homem amado e etc. já outras buscam satisfazer seus desejos próprios como sexo, dinheiro e etc.
Júlio César
2° Eletrotécnica 2
CEFET/ CT- Vespasiano

Unknown disse...

Nas obras literárias do Romantismo há a extrema valorização da mulher, principalmente à burguesa (pois as obras do Romantismo são direcionadas à burguesia). A mulher era vista como virgem, delicada, frágil, submissa, angelical e inatingível. Para essa extrema valorização a linguagem era marcada por descrições minuciosas com constante adjetivação e comparação. Podemos ver essas características no trecho a seguir, do livro “O guarani”, de José de Alencar: “Sua filha, D. Cecília, que tinha dezoito anos, e que era a deusa desse pequeno mundo que ela iluminava com o seu sorriso, e alegrava com o seu gênio travesso e a sua mimosa faceirice.”.
Já no Realismo a mulher é representada como ela realmente é. Na segunda metade do sec.XIX foi marcado por lutas sociais e esse fator a literatura sentiu a necessidade de ser mais objetiva, que atendesse ao desejo do momento: o de criticar, analisar e compreender a realidade. Os realistas procuram mostrar as falhas com o objetivo de estimular a mudança. Com isso houve modificações no modo de pensar e agir das pessoas. Por esse motivo é deixado de lado a figura da mulher virgem, ingênua e frágil; dando lugar à mulher que infiel, tem prazeres e vontades próprias.. As descrições continuam presentes, porém não há a tentativa de elevar a figura da mulher sim de mostrar como ela realmente é, sendo assim a mulher é apresentada como uma ser normal: com qualidades e defeitos. As personagens são descritas mais detalhadamente psicologicamente do que fisicamente, não podendo assim ser imaginada como podia ser feito no Romantismo. Essas características são vistas nos trechos:
• Trecho 1 : “Missa do Galo”, de Machado de Assis: “Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.”.
• Trecho 2: “A Cartomante”, de Machado de Assis: “Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde. Rita como uma serpente, foi-se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e pingou-lhe o veneno na boca. Ele ficou atordoado e subjugado. Vexame, sustos, remorsos, desejos, tudo sentiu de mistura; mas a batalha foi curta e a vitória delirante.”

Paloma - 2° Eletro 2 - CEFET-MG/CT-Vespasiano
Vlw ai gente

Matheus Ferreira disse...

O romantismo era uma corrente literária que mostava a mulher como uma figura idealizada : virgem e inacessível e as relações eram movidas pelo sentimento e admiração ao estado de pureza da mulher, como no livro Iracema onde a personagem principal é enunciada durante quase toda a história como a virgem dos lábios de mel.
No realismo também houve a idealização da mulher, o que ainda existe de certa forma na mente de algumas pessoas , porém , veio se enfraquecendo ao longo do tempo.Em contra partida já começa ali uma nova concepção que vem crescendo ao longo dos anos onde a mulher tende a se entregar mais aos seus desejos , como forma de "jogar para fora" seus sentimentos "presos" durante o Romantismo.O texto Missa do Galo mostra essas características quando a D. Conçeição ( traída pelo marido ) se sente atraída pelo seu hospede porém não se entrega ao desejo contendo suas vontades carnais.

Unknown disse...

CEFET 2°ELE 1
De acordo com as leituras feitas,o perfil da mulher no romantismo é idealizada,inacessível,virgem angelical ou sensual.Um exemplo do mesmo é a livro Lucíola(de José de Alencar)seu perfil é de uma mulher com dupla personalidade uma delas é de uma pessoa sensual,depravada
e a outra é de uma menina pura ,senssível e que age deacordo com o seu coração,e é idealizada por Paulo.
No realismo a mulher é tida como sensual,angelical e ao mesmo tempo fútil e asvezes infiéis,e a mesma age com astúcia, ou seja,com razão. Um exemplo disso é dado no livro Dom Casmurro(de Machado de Assis)Capitú é descrita como uma "menina"astuta que usa a razão e as vezes até aq frieza diante de certas ocasiões.
A diferença do romantismo e realismo é que respectivamente um se utiliza da emoção e o outro da razão.

Unknown disse...

Fantásticas, observadoras, sedutoras, fatais e reais, sempre buscando saciar seus desejos. Essa é a figura feminina representada nas obras do século XIX.
Motivados pelas mudanças do contexto histórico, pelas novas idéias e teorias científicas e filosóficas, os autores do realismo procuram retratar a sociedade de uma forma jamais vista em qualquer estilo literário. Acabando com os exageros sonhadores, com o predomínio das emoções e idealizações femininas pregadas pelo romantismo, os realistas valorizam a descrição e a representação da realidade, cuja razão predomina. Por tais motivos, a figura feminina sofre grandes transformações quanto à sua representação. Abandonou-se a figura da bela virgem perfeita, da heroína forte e sonhadora, da mulher angelical, frágil e submissa. Abre-se espaço para a representação de uma mulher de traços marcantes repleta de problemas e complicações. A traidora, a sedutora, misteriosa. Aquela que fará o possível para saciar seus mais profundos desejos. Uma mulher comum, de traços comuns, sem exageros quanto ao caráter e forma física.

Maurício Colombini- MECATRÔNICA 1

DFabris disse...

Douglas Fabris Barbosa
2º ANO;
Mecatrônica I
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As mulheres na literatura do Séc. XIX retratavam bem a condição social delas na época (submissão ao marido, 'deveres domésticos' e etc.) apresentando um papel secundário.

A Mulher no Romantismo, possui uma idealização da mulher perfeita, virgem, linda, graciosa, de coração puro, e cumprem o pré-determinado amor 'semi-platônico', quase impossível de se ocorrer.

Entretanto no realismo é apresentada a imagem de uma mulher de carne e osso (e muitos desejos), mais Livre (porém não dos dogmas sociais), e que não necessariamente teceria um amor quase platônico, que durasse para sempre.

caio 2° ele 1 disse...

A mulher apresentada na era romantica tem como caracteristicas principais a pureza, a beleza, e a forma de amar era mais evidente.Ja no realismo podemos notar que ha uma preocupação com a representação da mulher de uma forma mais verdadeira, não como um ser puro e ingênuo, mas como um ser que tem seus defeitos e suas vontades expressas.E o amor não é mais o foco principal retratado pela mulher e sim a sua vida procurando satisfazer seus desejos.Um dos maiores escritor desse epoca realista foi Machado de Assis que escreveu livros como por exemplo Dom Casmurro, que apresenta a personagem Capitu,tendo mais desejos proprios.

Unknown disse...

No romantismo o amor era uma característica fundamental, era visto como a coisa mais importante na vida. A mulher era o objeto do amor romântico, era idealizada por aquele que amava, era representada por uma figura virgem e angelical era assemelhada muitas vezes a uma deusa. Como por exemplo o caso das mulheres de José de Alencar: Aurélia, Helena e Iracema. Que eram perfeitas, exemplo de beleza de dedicação aos seus maridos e boas mães.
Já no Realismo a mulher também era idealizada mas de um jeito mais real, sem muita imaginação. No realismo havia a presença do Materialismo do amor em que a mulher era objeto de prazer/adultério, ela se torna mais livre e é descrita como um ser humano, que possuí desejos, mente, trai, e seduz. Os textos são mais objetivos e sem censura, já no romantismo os textos eram mais respeitosos.

Thainã Mecatrônica 2

Unknown disse...

O Realismo foi um movimento em geral para designar formas de representação objetiva da realidade, em que a escrita fazia uma contraposição ao Romantismo, porque os textos agora serão escritos sem censura e irão fazer uma crítica as questões da sociedade. No século XIX, podemos citar dois tipos de mulheres: a mulher do romantismo e a mulher do realismo. A primeira era considerada um ser inacessível, angelical e um símbolo de pureza, porque seu amor era sincero e pleno. Já a mulher do realismo, se torna uma pessoa de desejo carnal, pois agora sente um amor pelo outro, além do marido. No romantismo, a mulher também era mais recatada e seu amor pertencia apenas a um homem, com predominância na emoção. Em contrapartida, a mulher do realismo já é o contrário, seu amor pode até pertencer a um homem, mas ela poderá sentir desejo pelo próximo, agora com exaltação da razão. Apesar disso, esses dois tipos de mulheres são capazes de amar, mas uma de uma forma mais verdadeira e a outra através do desejo. Nas obras de Machado de Assis, os acontecimentos são narrados sem precipitação, as personagens têm comportamento imprevisto, as narrativas seguem uma ordem, ou seja, uma preocupação com os acontecimento, em que o leitor imagina fatos que o autor cita e esses fatos não são explícitos na obra. Suas personagens são descritas com mais detalhes, relatando seu comportamento, fazendo uma critica social, usando por meio de uma ironia o cotidiano das pessoas, como adultério ou exploração. Em especial a mulher, ela esta presente nas obras de Machado, pois são pessoas dominadoras, já que não possuem mais a fragilidade da mulher romântica, nem são fortes e nem cumpriram o destino de amar já que agora entra a questão do adultério. Elas agora, passam ser mulheres fatais, sedutoras e atraentes, infiéis e que darão a vida a outro tipo de amor (o desejo). Percebe-se isso, a partir do livro Memórias de um sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, um livro que é uma passagem do romantismo para o realismo, porque agora as mulheres serão sonhadoras, preocupadas com seu interesse, mas com capacidade para amar.

Gustavo Henrique
2° Eletrotécnica 1

DFabris disse...

Douglas Fabris Barbosa
2º ANO;
Mecatrônica I
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Amilcar,
não soube bem aonde deixar o comentário sobre o Blog, portanto deixarei aqui.

O Blog esta precisando ser estruturado e organizado. Tente organizar por assuntos, pois do modo em que ele se encontra somente se localiza a postagem pela data.

Em relação ao conteúdo existe um material interessante, porém algumas questões poderiam ser mais bem entendidas, se não fosse devido às questões de organização/estruturação já ditas.

Unknown disse...

No século XIX, a imagem da mulher se enfatiza de duas formas, a principio é retratada pelo romantismo como uma mulher idealizada, inacessível, virgem, angelical e/ou sensual, enfim , anjo de pureza e perfeição que se baseava principalmente na emoção para realizar seus atos .E logo após surge o realismo , retratando a mulher como não idealizada, mostrada com defeitos e qualidades , que erra , seduz , engana, e sobretudo ama e permanece com sua sensualidade tanto quanto no romantismo.Mostrando agora que se baseava na razão, seguindo seus próprios ideais.
Lorrayne Pacheco Cassimiro
CEFET-MG/CT VESPASIANO
2ºEletrotécnica I

Unknown disse...

CEFET: 2 eletro1

A caracterização da mulher romântica é distinta da caracarterização da mulher realista; Em relação a primeira, a presença de adjetivações e elogios abundantes fazem com que a mulher se torne algo sublime e extremamente importante. A obra literária Lucíola de José de Alencar valida essa afirmação,Lucíola(uma das personagens protagonistas) era vista por Paulo como uma mulher pura, meiga, portadora de uma alma iluminada e sensível exaltando o fator emocional. Em contraponto surge a mulher realista que é estimada como "sem ilusões", essa já não é mais ingênua e sim uma mulher atraente, comprometedora e ao mesmo tempo lutadora, forte e brava que luta em prol dos seus objetivos e por uma sociedade e direitos igualitários. Valeu!!!!

Jean Loscha disse...

O romantismo é a expressão cultural que se inicia no sec. XIX, uma época marcada por transformações, revoluções e incertezas. Em que os artistas românticos têm uma visão subjetiva e parcial da realidade. Nesse período a uma extrema valorização da mulher e a tratam com muito subjetivismo, assim e mulher e vista como uma virgem delicada, frágil, de beleza angelical que e minuciosamente descrita e comparada a objetos abstratos (deusas, anjos), sem opinião própria, submissa, muitas vezes inatingível e denominada pela emoção. Essas características podem ser observadas por: Jose de Alencar, Álvares de Azevedo, Castro Alves, entre outros.

Já o realismo e uma expressão cultural que se inicia na segunda metade do sec. XIX em que os artistas vêem a necessidade de ter uma visão objetiva e parcial da realidade sem distorções. Assim diferente do romantismo a mulher não e mais vista de forma subjetiva e sim tratada como realmente é de forma objetiva sem distorções, sendo descrita com defeitos e qualidades. Ela continua sendo idealizada, mas não submissa, é manipulada e dissimulada, tratada como objeto de prazer e adultério, não havendo mais minuciosas descrições e comparações com a natureza e objetos abstratos (deusas, anjos) como no romantismo. Os principais autores brasileiros do romantismo são: Machado de Assis, Raul Pompéia, Aluísio de Azevedo.

Com isso podemos concluir que a mulher do romantismo é uma mulher feita pela fantasia e imaginação do artista, sendo idealizada e tratada de forma parcial, idealizando uma imagem de pureza e inocência. Enquanto a mulher do realismo e uma mulher descrita de forma objetiva, ou seja, como realmente é, de forma fiel, sem distorções, levando em conta qualidades, defeitos e desprezando aquela imagem de pureza e inocência.

Jean - Ele 1
abrasss

Matheus Xavier disse...

A mulher no romantismo é vista como um ser puro e divino, que é capaz de amar intensamente e nunca de hesitar na relação. Já no realismo a mulher é vista de outra maneira, ela pode amar intensamente como no romantismo, mas também mostra que ela tem desejos carnais e pode traír, diferente do romantismo que so a enfatizava.

Matheus Henrique Lopes Xavier

Apenas um servo. disse...

Os autores românticos ressaltam a figura da mulher angelical, que se julgam desprezíveis a ela. Além disso, a mulher surge como um meio capaz de alterar a vida do poeta, o qual, sem ela, só terá paz na morte. A beleza da mulher é completamente idealizada (maquiada), já no realismo o poeta registrava a mulher como realmente era.
Por fim podemos dizer que os românticos foram criadores de mitos, de heróis e heroínas. A mulher romântica é bela, virtuosa, sonhadora e fiel ao homem que ama; os autores realistas “desmascararam” essa mulher tornando-a dissimulada e falsa.

Welberth Xavier ELE-02

Nanda disse...

Durante muito tempo a mulher foi vista como ser inferior em relação aos homens; foi privada de direitos enquanto os homens tinham seus privilégios.
Durante o Romantismo, a mulher é vista de uma maneira idealizada: intocada, pura e angelical. Luta contra tudo e todos para defender um amor que, em sua visão, durará para sempre. O desfecho é quase sempre positivo, e as heroínas, depois de muito sofrimento, conseguem viver esse amor da mais perfeita forma, em uma realidade fantasiada, onde tudo é possível e seus sonhos se realizam. Resumindo: a mulher perfeita; apaixonada, não peca, age em nome de um amor, e é recompensada por isso. Já no Realismo, há uma mudança neste pensamento. A mulher é retratada de uma maneira menos fantasiada e mais próxima da realidade: luta por seus direitos, realiza seus desejos, nem sempre é fiel, tem suas próprias vontades e ambições, e o desfecho nem sempre é postivo.
É importante ressaltar que apesar das diferenças entre os períodos, a mulher é sempre retratada como forte e convicta de suas ações, apesar de, na prática, nem sempre ser vista assim.

Nanda - Meca 1

Samuel Viana disse...

No Romantismo a mulher era vista como um ser intocável, da qual poucos poderiam ter o prazer de possuir. Era vista como um ser angelical, que tranbordava pureza. Pode-se notar as atribuições de adjetivos ímpares às mulheres da época, em livros como 'Iracema' e 'A Moreninha', caracterizando assim a idealização. Já no Realismo a mulher era vista como um ser que ama, mas também possuia seu lado 'sombrio', que tinha sentimentos, mas muitas vezes agia com a razão, maneira não vista no Romantismo. Podemos concluir então que no Realismo a mulher é descrita apenas como ela verdaderamente é, um ser que tem pensamentos, e que muitas vezes quebrava os paradigmas impostos pela sociedade.

Samuel Viana - Mecatrônica 2

Pedro Jesus disse...

As mulheres do romantismo, eram mulheres ideais e perfeitas, essa perfeição muitas vezes era a questão delas serem virgens. Como por exemplo as mulheres das obras de José de Alencar, que eram: Aurélia; Iracema; Que eram todas perfeitas tanto fisicamente quanto moralmente, eram modelos de beleza, dedicação ao seu amor.
Enfim as mulheres do romantismo eram comparadas aos seres angelicais.
As mulheres do séc. XIX, realismo, foi à época em que podemos dizer que as mulheres que “abriram os olhos” e passaram a ser racionais e lutar por seus direitos. Os escritores dessa época também mostravam a realidade, mostravam o que realmente acontecia. Onde o homem possuía amante(s), a mulher sabia e tinha que aceitar isso, não podia sair de casa sozinha e se a mulher tivesse algum amante o marido podia matá-la em defesa da honra, mas ela não podia agir dessa mesma forma.
No séc. XIX as mulheres passam a lutar pelos seus direitos e pouco a pouco foram conquistando seu espaço na sociedade.
Em 1827, surge a 1ª lei sobre a educação de mulheres, elas agora tinham direito ao ensino básico, já as instituições de ensino avançado ainda eram proibidas a elas.
Em 1832, a brasileira Nísia Floresta(considera a primeira feminista no Brasil) defendia mais educação e uma posição mais alta para as mulheres.
Finalmente em 1879, as mulheres têm permissão do governo para estudar em instituições de ensino superior, mas as que escolhiam em estudar nessas instituições eram criticadas pela sociedade.( fonte )

Radio GrOoVe disse...

A mulher do Romantismo seria mais sentimental, mulher que valorizava o amor e também se idealizava com o mundo irreal,seria a chamada mulher pura de bons costumes. Já a mulher do Realismo era diferente, pelo fato de buscar um sentido com a realidade, seria uma mulher mais decidida, que ja traia o companheiro e que tinha seus desejos satisfeitos por ela propria, era uma mulher que buscava seus direitos no meio da sociedade,era uma mulher que não valorizava muito seus sentimentos amorosos, diferente da mulher Romantica que vivia sem expressar suas idéias e também sem desfrutar da sua liberdade de expressão,era uma mulher que acreditava em amor verdadeiro.

Unknown disse...

Yuri Luís
Cefet/MG- CT Vespasiano

No romantismo a mulher era muito idealizada, era considerada tão pura quanto um anjo. Todas elas, independentimente das circunstâncias, estavam fadadas a passar pelo amor e suas consequências, como o sofrimento e perdão. Já no realismo as vertentes são outras. As mulheres, apesar de amarem, procuram um jeito de satisfazer seus desejos físicos e profanos. Elas estavam se impondo enquanto indivíduo, deixaram a situação de submissão.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MARIANA PACHECO disse...

MARIANA PACHECO:

Se tratando da figura feminina no século XIX, podemos observar características marcantes entre a do romantismo e realismo. No romantismo a mulher era idealizada, pura aos olhos de todos, vivia um amor intenso, de tão perfeita era comparada ate mesmo com a natureza, sendo assim regida pela emoçao. Com a chegada do realismo, essa visão da mulher idealizada mudou, e passou-se a enxergar a mulher da realidade. Aquele que ama, mas que também tem seus desejos, que trai, que é autentica, que sofre, mas que acima de tudo age com a razão, pois o mundo a faz agir e pensar assim.

Rafael disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael disse...

O Romantismo foi um movimento literário que dominou a literatura européia desde o final do século XVIII, até meados do século XIX. Caracteriza-se por sua entrega à imaginação e à subjetividade, pela liberdade de pensamento e de expressão e pela idealização da natureza.
O realismo surgiu na segunda metade do século xix, e este tinha ideais contrários aos do romantismo. O surgimento dele (realismo) deu-se principalmente, devido às profundas mudanças ocorridas no cenário político europeu. O mundo agitava-se e a literatura não podia mais, como no tempo do romantismo, viver de idealizações, do culto do eu e da fuga à realidade.
No período do romantismo, a mulher era vista de forma idealizada, considerada como virgem ingênua e frágil, uma mulher angelical. Um exemplo claro que podemos citar é a obra O Guarani - José de Alencar, em que Peri (Índio) idealizava tanto sua “amada” Cecília, que daria sua vida para proteger a vida dela.
Já no realismo, a mulher não é idealizada como no romantismo, a mulher passa a ser apresentada de acordo com a realidade. É demonstrado que a tal mulher, antes idealizada, também sentia desejos, traía, e as vezes até se prostituía. Podemos citar como exemplo Rita, de A cartomante – Machado de Assis, que traiu Vilela (seu marido) com Camilo (amigo de vilela), história com desfecho trágico.
Rafael Dutra 2ªele2

Luis Fernando N. Pereira disse...

O conceito mulher no Romantismo é que ela é uma pessoa pura,ingênua, perfeita, amorosa, sem nenhum pecado. Já no Realismo esse conceito quase muda totalmente, elas começam se mostrar mais racionais a realidade que ela vivia, se tornaram mulheres mais decididas com o que queriam.

Luís Fernando - Mecatrônica 2° Ano Sala 1

Luma disse...

O romantismo foi um movimento que destacava o subjetivismo e a emoção, então com o descontentamento dos autores com a realidade vivida, passam a criar em suas obras mundos idealizados situados no passado ou no futuro, trazendo assim um grande exagero, com isso a imagem da mulher e exaltada, tidas como deusas, fortes, puras e com as melhores características possíveis, como por exemplo, Jose de Alencar, em Iracema, que conta que a índia tem lábios de mel, corre mais que uma ema selvagem e tem hálito perfumado.
Mas o realismo é o oposto do romantismo, pois o movimento destaca a razão e objetividade mostrando o que realmente acontece na sociedade. Vem então ao contrario da idealização romântica, mostrar que as mulheres cometem erros, tem desejos e não são tão deslumbrantes. Porem também nas obras realistas não se faz caracterizações comparativa como um meio de exaltá-las com é feito no romantismo ou criticá-las apenas, tem objetivo de mostrar e criticar toda à sociedade. Com por exemplo, Machado de Assis nos contos, A cartomante e A missa galo, em que mostra que as mulheres têm desejos, às vezes concretizados ou não, e que podem cometer erros com traição.
Luma - eletro 2

nayara disse...

No início do séc. XIX o Romantismo representou artisticamente os desejos da burguesia, que tinha acabado de chegar ao poder da França, assim a mulher era idealizada como um ser angelical, inacessível, virgem e sensual. Já na segunda metade do séc. XIX a sociedade européia vive os efeitos da Revolução Industrial e do amplo progresso científico e tecnológico, assim surge o Realismo que exigia dos escritores desmanchar essa visão sobre a mulher idealizada, agora ela será descrita com defeitos e qualidades e nunca como perfeita.
Nayara-Eletro 2

Malu disse...

O romantismo se caracteriza por mostrar sua visão do mundo de uma forma centrada no individuo, mostrando os amores, o nacionalismo, as idéias utópicas e etc., sendo marcante então no movimento a emoção e subjetivismo. A mulher romântica é tratada como uma figura idealizada, como um ser puro, angelical, intocável, ingênuo e lindo. Sendo visível no romantismo essa exaltação da figura da mulher e do amor, podendo ser comprovada no livro Iracema, de José de Alencar, onde a índia é descrita como uma mulher linda, de cabelos longos e com lábios de mel, sendo exaltada por sua beleza e pureza.
Em contrapartida com o romantismo o realismo foi um movimento marcado por uma visão universalista, objetivista e real da figura da mulher e de toda a sociedade. A mulher então é apresentada como um ser que também possui desejos e é comum, podendo trair, ser feia ou mesmo comum a todos. Pode se comprovar isso no conto Missa do galo, de Machado de Assis no trecho onde a figura da mulher, no caço Rita a personagem principal é descrita da seguinte maneira: “(...) O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos de pessoa simpática.”
Malu - meca 1

Juliana Lima disse...

Desde que nos conhecemos como seres humanos, percebemos que a mulher sempre é tratada e vista como um caso a parte, como uma incógnita, que com suas características, próprias e marcantes, pode encantar ou mesmo desencantar aqueles que a apreciam.
A partir da análise de obras literárias do século XIX, dos estilos de época Romantismo e Realismo, percebemos que a cada nova fase a mulher é situada na sociedade de uma maneira bem específica. Durante o Romantismo, ela é caracterizada como um ser angelical, puro, sensível, que nasceu para amar e ser amada e que é predominantemente emotiva. Já no Realismo, a mulher surge como uma figura forte, determinada, que luta pelos seus direitos, que é capaz de seduzir e até mesmo pra trair para satisfazer suas vontades, ela deixa de ser emotiva e passa a ser objetiva.

Juliana Meca II

VINICIUS FARIA DUARTE 2º MECA1 disse...

A figura feminina dentro da estética romântica literária quando usada para representar o amor puro, inspirador, é apresentada como angelical, mas se associada, porém, aos desejos da carne, torna-se ser demoníaco, responsável por levar o homem à perdição (poder de sedução). Nesse período a mesma era comparada com as exuberâncias da natureza, era sempre nomeada com a mulher ideal, sempre idealizada.

Nesse mesmo século surge realismo, onde esse termo nos demonstra alguém prático, voltado para a realidade, distante de uma visão imaginária da vida. Com isso o realismo descreve a mulher como uma pessoal normal (real), como qualquer ser-humano.

VINCIUS FARIA DUARTE 2º MECA1

Paulo Henrique disse...

Pelo fato do romantismo ter sido influenciado pelo catolicismo, a mulher era virgem, pura, angelical, idealizada. Já no realismo que foi influenciado pelo científico e filosófico mostrava que a mulher não era perfeita, mostrava as suas falhas, mostrava os seus desejos, e que elas também podiam ser infiéis.

Unknown disse...

A mulher, nas obras romantistas, é apresentada de modo intangível, idealizada, angelical, símbolo de pureza virginal. Isso acontece porque o autor, empolgado pela imaginação, idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a pátria sempre perfeita.
A mulher, nas obras realistas, não deixa de ser idealizada, mas ela não é submissa como nas obras românticas, a mulher se torna manipulada e dissimulada. Ela é descrita com grande veracidade com o tempo, podendo-se até usar essas obras para se entender como era a mulher do século XIX.

Unknown disse...

Artur, Mecatrônica 2
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Nas obras literárias do século XIX, a mulher é secundária em relação ao homem. A relação amorosa é vista como a única possibilidade de ascensão social para a mulher da sociedade da época.
No romantismo, a mulher era idealizada e vista como inacessível, virgem, sensual ou angelical. Já no realismo vê-se um retrato real das personagens femininas, sem a idealização vista na fase do romantismo. A figura da mulher virgem, ingênua e frágil é deixada de lado para dar lugar à mulher infiel, com prazeres e vontades próprias.

Unknown disse...

Alex Azevedo; 2º mecatrônica 2

O século XIX é marcado por dois estilos: o romantismo e o realismo. O Romantismo se inicia no final do século XIX na Europa enquanto o realismo começa a aparecer em meados do século XIX quando começa a surgir criticas sobre o Romantismo. O Romantismo é marcado pela idéia de uma mulher forte, idealizadora, pura e que coloca o amor acima de tudo e de todos, uma mulher intocavel que vive de um amor muitas vezes imaginário. Enquanto que no Realismo a mulher deixa de agir pela emoção e passa a ver as coisas racionalmente, trai o marido e vai em busca de seus prazeres pessoais, não valoriza o amor e nao se deixa levar por emoções.

Hanna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

No século do Romantismo a mulher era representada segundo uma imagem angelical,virgem e com carater excepicional. Em oposição a essa imagem da figura feminina, no Realismo a mulher é um ser de excelência no pecado e na virtude, capaz de mentir e trair para suprir suas próprias vontades.

Unknown disse...

Durante o período do Romantismo o amor é idealizo e cortês, no qual o homem é um cavalheiro e a mulher, uma deusa, a mais bela, a mais sensual. No Romantismo o homem fica feliz só em cantar sua amada, vangloriar-la. No plano de pensamento, não há sensualidade, e não é pensado em momento algum em sexo. O amor é puro, o homem é fiel e protetor, e existe uma grande distância entre o homem e a amada.
Já no Realismo a mulher é acessível, é vista como objeto de prazer/adultério. E o homem, é só mais uma peça da engrenagem. A mulher deixa de ser submissa, toma seu lugar no trabalho, passa a tomar decisões e competir com o homem. A mulher passa a ter defeitos, o que deixa claro o nome realismo, e passa a ser notado as formas físicas da mulher, e ela passa a ser desejada pelas suas formas e não pela sua consciência.

Fausto Avellar
2 meca 2

Hanna disse...

A mulher no início do século XIX era ensinada a ser a dona de casa, a mãe e a esposa. Sendo assim, eram subordinadas ao marido e às casa. Na revolução industrial, as mulheres começaram a participar em outros cenários, pois foram incluídas (por questões financeiras) no quadro de proletariados.
O romantismo foi marcado no inicio do século XIX. A mulher no romantismo, era idealizada, pura, angelical ou sensual, virgem, e submissa ao seu marido. Como o romantismo destacava o subjetivismo, a emoção, o amor intenso, a mulher era guiada pelos seus sentimentos, sempre querendo que seu par soubesse de seu amor, e fazendo de tudo por este amor, tendo como destino: amar, sofrer e perdoar, como se isto fosse parte de sua condição de mulher.
O realismo foi marcado no final do século XIX. A mulher no realismo também era idealizada, mas não era submissa ao marido. Como o realismo da ênfase à realidade, os “problemas” também eram mostrados, a mulher poderia ser acessível, mas a trama não teria todos os fatos belos da vida, ou esconderia traições, por exemplo, pois este queria mostrar a realidade. Nem toda mulher capaz de amar, sofrer e perdoar, mas estas ainda amavam, não deixando por isto de ter e exercer seus próprios interesses e desejos.

Unknown disse...

Luiz Henrique Viana - Meca 02

As mulheres da Era Romântica eram muheres angelicais, um ser quase impossível de ser conquistado, um ser idealizado pelos homens. Podendo ser citada como exemplo Iracema, de José de Alencar, a qual era "a virgem dos lábios de mel".
Já as mulheres da Era Romântica, eram também mulheres idealizadas porém, a mulher já não era aquele ser utópico do Romantismo, e sim um ser que ganhava espaço na sociedade machista do século XIX; um ser que tinha vontades próprias, que tinha domínio sobre sí mesma.
A mulher da Era Romântica é descrita de uma forma mais fiel à época e não de uma forma não tão real quanto no Romantismo.

Kalliope Beatriz disse...

Na primeira metade do séc. XIX surgiu o Romantismo, como expressão artística da burguesia, que tinha acabado de chegar ao poder na França. A mulher no Romantismo era tida como pura, santa, virgem, enfim, irreal. Era aquela que não tinha nenhum defeito e que, em minha opinião servia para mostrar como deveria ser a mulher no final das contas: submissa ao homem.
Na segunda metade do séc. XIX veio Realismo, que era uma contradição em relação ao Romantismo, devido às suas idéias serem realistas, como o próprio nome do movimento, enquanto que o Romantismo era subjetivo e artificial. E a representação da mulher também foi contradita, pois no Realismo, ela foi retratada com defeitos (não deixando ter suas qualidades), ou seja, de forma real, opondo-se ao Romantismo.
Kalliope Beatriz – Mecatrônica 2

Unknown disse...

Luiz Henrique Viana Lara - Meca 02

Amilcar, não soube onde postar o comentário sobre o blog, então estou postando aqui.

Achei muito interessante o blog, bem elaborado e estruturado, porém so percebi um pouco de desorganição entre os temas, o que nos faz ficar um pouco confuso, mas tirando este pequeno detalhe, o blog está de parabéns. Os artigos são interessantes e irão ser bem utilizados por nós para futuros trabalhos.

Anônimo disse...

A Figura Feminina

Durante o século XIX, temos a presença de dois movimentos literários marcantes, onde a figura feminina é vista de duas maneiras distintas.
Primeiramente, no Romantismo, a mulher é caracterizada como um ser incorpóreo, frágil e subimisso, e até mesmo, inatingível. Nesse período, a idealização da mulher e do amor faz com que os personagens femininos sejam apenas uma figura 'ilustrativa' para o desenrolar das tramas, ou seja, a mulher não possui nenhum ideal, pensamento ou ação própria. Observamos isso nos versos de Álvares de Azevedo:

'Ó minha amante, minha doce virgem,
eu não te profanei, e dormes pura:
No sono do mistério, qual na vida,
Pode sonhar apenas na ventura.'

Posteriormente, há o surgimento do Realismo, que contrapõe todas as características românticas. Nesse movimento a mulher é a cópia da realidade, ou seja, a mulher passa a ser um ser que possui sentimentos, desejos e prazeres, e que além de tudo, menti, traí, dissimula etc. Percebemos isso em Dom Casmurro, de Machado de Assis, onde Capitu ama, deseja e, quem sabe, até mesmo traí.

Tanízia Eloá.
2º Eletro 2
CT-Vespasiano/CEFET-MG

Unknown disse...

Meca - 1
2º ano

Mulher do romantismo:
Tendo base nos textos lidos e em nossos conhecimentos podemos definir a mulher do romantismo como "uma virgem frágil com a imagem primordial,é mais sonhadora, acredita sem ponderar, sem limitar" como podemos verificar nessa passagem do romance "Úrsula" de Maria Firmina dis Reis:
"...mas aquela, cujas formas eram tão sedutoras, tão belas, aquela aparência mágica e arrebatadora escondia um coração árido de feições puras, e desinteressadas...".

Já no realismo a visão é diferente, a mulher é mais embasada em fatos, conhece seus limites e não sonha tão alto como no romantismo. Podemos utilizar duas personagens para fazer esse paralelo do romantismo com o realismo, Capitu é a típica mulher do realismo, tem defeitos, limites, pondera muito antes das suas atitudes, e representando o romantismo temos Iracema, que é movida por sentimentos, não apresenta defeitos e não conhece seus limites.

Unknown disse...

Isabela Meca I 2° Ano

A figura feminina descrita no sec. XIX nos remete a conceitos distintos, um relacionado ao romantismo e outro ao realismo. Estilos de época diferentes mais que de certa forma destacava a imagem da mulher em relação à sociedade, esta diferença de conceitos esta na forma com a qual os autores da época buscavam direcionar suas idéias.
No romantismo é possível notar uma nova estética literária através do predomínio da emoção sobre a razão. O artista romântico ressalta a figura da mulher angelical e inatingível, que se julga indigno dela, além disso, a mulher surge como uma figura capaz de transformar a vida de um homem, onde o mesmo busca exaltar seus sentimentos. Um amor exagerado, mas sincero onde a figura feminina pode ser demonstrada através de anjo ou prostituta, sendo que sua imagem esta sempre sendo idealizada .
No realismo a figura feminina se torna “dissimulada” são as mulheres ambíguas, sensuais, astuciosas. Elas não têm a fragilidade da mulher romântica, do ponto de vista dos autores elas estão sempre no aspecto negativo, ou seja, é sempre a causadora de conflitos. Ao contrário do romantismo o realismo nos mostra que os personagens estão muito próximos das pessoas comuns, com seus problemas do dia a dia, com suas vidas medianas, cujas atitudes devem ter sempre explicações lógicas. Remete-nos a pensar que neste estilo de época a sociedade vive um espírito prático, voltado para a realidade, bem distante de uma visão fantasiosa da vida. É nesse contexto que podemos notar as características das obras de Machado de Assim como: Dom Casmurro, onde o autor explora o tema do adultério, elaborando uma teia de suspeitas que se sustentam na dissimulação feminina.

Luiz Carlos disse...

No romantismo, a mulher era idealizada, considerada um ser angelical, virgem e fiel. Ela agia de acordo com o que sentia e tinha em mente que deveria amar para ser feliz. Era fiel a pessoa que amava e muitas vezes passava dificuldades por causa do seu amor, como em Iacema, que teve seu fílho longe de seu marido, mas nem por isso dixou de amá-lo ou o triu.
Já no realismo, a mulher continuava sendo idealizada e amando, mas não era aquela pessoa que fazia o que era imposto, ela buscava alcançar o que queria, mesmo que para isso não fosse fiel, não só a seu marido, mas também àquilo que acreditava ser o correto. um exemplo disso está no conto Missa do galo, de Machado de Assis, em que Concieção deixa de lado a necessidade que normalmente tinha de dormir, para fazer algo que no memento a agradava, que era conversar com o garoto naquela noite.

Luiz Carlos - mec II

Wille disse...

A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período.
No romantismo as mulheres são desprovidas de opinião própria, dominadas pela emoção, obedientes as determinações dos pais e educadas para o casamento. Frágeis, freqüentemente sofrem de mal-estar ou desmaiam; tem como ocupação principal sonhar com um “príncipe encantado” e tramar intrigas sentimentais.
Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, junto com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. A idealização da mulher é tida como um ser que possui desejos carnais, possui uma imagem sedutora, trai seus maridos, não usa as emoções pessoais e a razão meche em seu psicológico.
No realismo a mulher foi descrita como um ser não perfeito, já no romantismo a mulher era um ser perfeito.


Wille - eletro 1 - 2º ano

Unknown disse...

O artista romântico ressalta a figura da mulher angelical, idealizada, perfeita, inatingível; para ele que se julga indigno dela; além disso, a mulher surge como elemento capaz de alterar a vida do poeta, o qual, sem ela, só terá paz na morte.
Vale lembrar que, no Romantismo, a sensualidade está presente nas descrições femininas, mas apenas em relação às mulheres por quem o poeta se apaixona e que são, muitas vezes, apresentadas como prostitutas. Assim, a figura feminina oscila entre a pureza e a ingenuidade de um anjo e a luxúria de uma prostituta.
Já a mulher realista não possuía inocência, deixava de ser emotiva e passa a ser objetiva, a ter vontades e a lutar pelos seus direitos.
Gabriela Machado MECAII

Luiz Carlos disse...

comentário sobre o blog

Achei bem interessante o conteúdo do blog, já que são temas muito trabalhados em nosso dia a dia de estudante e podem servir como base para a realizção de trablhos ou estudo, porem, acho que o blog estaria melhor estruturado, se os temas ao invés de estarem divididos em links, estivessem divididos com os nomes dos temas, no mais, são assuntos interessantes e que foram bem escolhidos.

Luiz Carlos - mec II

Lucas Mecat II disse...

No romantismo as mulherem eram idealizadas como deusas, extremamente puras e inocentes. Partia dessa ideia amores quase impossiveis. No Realismo as mulheres também eram vistas como ideais, porém o foco já não era o mesmo. Tinha-se na mulher uma fonte de prazer e que muitas vezes levava ao adulterio.

Maria Alice- 2º ano Eletro 1 disse...

As mulheres no realismo eram sonhadoras, capazes de amar, mas que preocupavam-se em satisfazer seus próprios desejos e interesses. Enquanto as mulheres no romantismo levava sempre mais em conta o amor e o bem das pessoas a sua volta.

Anônimo disse...

Como estudado, o Romantismo foi a exaltação dos valores da burguesia no princípio do século XIX,as características daquela época possui traços marcantes como o predomínio da emoção ,o subjetivismo,o amor exaustivo;dentre esses encontramos o que retrata a mulher como um ser inacessível,virgem, angelical entre outros.
Em contradição ao Romantismo temos o Realismo, uma tentativa de expressar o mundo como verdadeiramente é, implicando em obras mais coerentes a realidade.
Como este movimento é realista, suas características não seriam parecidas com as do Romantismo, como por exemplo, a mulher começa a ser representada com seus defeitos(uma pessoa normal)mas não deixando de lado a sua sensualidade e seu jeito feminino, também buscando seus próprios objetivos (um pouco mais autoritária).

Matheus Henrique
2 Ano - Mecatrônica 2

Unknown disse...

Nas obras do período do romantismo encontra-se mulheres supostamente fortes. José de Alencar no período do romantismo traz em suas obras representação das características românticas como o idealismo, o sonho, a mulher idealizada, o sofrimento como redenção e outras. Em A Moreninha de Joaquim Manoel de Macedo, temos o amor na sua maior representação, uma menina e um estudante, sonhos, belas paisagens e no final a compensação por toda a espera e sofrimento. Só em Memórias de um Sargento de Milícias, já um pouco no realismo, percebe-se mulheres sonhadoras, capazes de amar, mas que preocupam-se em satisfazer seus próprios desejos e interesses. Depois disso surge Machado de Assis e coloca as mulheres como fúteis, cheias de desejos, infiéis.

Marcella Mecat-2 disse...

A mulher do romantismo era retratada pelos escritores como um ser distante, que era idealizado por aquele que a amava. Esta idealização era expressa nos elogios que a demonstrava como um objeto e na sensação de que o homem não era digno de merecer o amor desta mulher.
No período romântico a mulher vivia basicamente no ambiente doméstico, ou como coadjuvante nos ambientes sociais, acompanhando seu marido, servindo basicamente de adorno.
Contrapondo a mulher do romantismo surge a mulher do realismo “ mulher real, realista”. Essa nova mulher já não é inocente: trai o marido, tem prazeres e vontades próprias. Vemos isso em O primo Basílio de Eça de Queirós e em Dom Casmurro de Machado de Assis. Em O cortiço, uma camada da sociedade que nunca pôde se dar ao luxo de viver segundo as normas da sociedade aristocrática, revela mulheres que se nivelam aos homens em tudo: no desejo sexual, no trabalho, na astúcia e em muitas outras coisas.

Unknown disse...

Nas obras do período do romantismo encontra-se mulheres supostamente fortes. José de Alencar no período do romantismo traz em suas obras representação das características românticas como o idealismo, o sonho, a mulher idealizada, o sofrimento como redenção e outras. Em A Moreninha de Joaquim Manoel de Macedo, temos o amor na sua maior representação, uma menina e um estudante, sonhos, belas paisagens e no final a compensação por toda a espera e sofrimento. Só em Memórias de um Sargento de Milícias, já um pouco no realismo, percebe-se mulheres sonhadoras, capazes de amar, mas que preocupam-se em satisfazer seus próprios desejos e interesses. Depois disso surge Machado de Assis e coloca as mulheres como fúteis, cheias de desejos, infiéis.

Vagner Gualberto
2° Mecatrônica 2

Daniely Soares Concesso 2º/Eletro 1 disse...

A mulher no Romantismo era vista como algo inatingível, era ‘’sagrada’’, deusa, um símbolo de pureza de corpo e alma, tinha nascido para o amor e todos os sentimentos bons! Existia sempre um homem nas obras românticas sofrendo de amores por essas tais mulheres inatingíveis, vivendo assim no Romantismo o lado mais emocional da vida, algo bem ao contrario do que aconteceu no Realismo, o Realismo vem e põe a baixo todo esse conceito do Romantismo, começa então a fase em que a mulher passa a ter desejos em suas várias formas, demonstra seu outro lado seja ele em relação à sexualidade ou em relação à esperteza, sendo assim vivendo na base da razão. A diferença do Romantismo e Realismo é basicamente que um utiliza a emoção e o outro da razão.

Matheus Aluízio disse...

Após a segunda metade do século XIX houve uma grande mudança no contexto sociopolítico europeu. Novas correntes filosóficas e científicas, como o positivismo, o socialismo científico, o evolucionismo e o determinismo, acompanhadas de revoltas e reformas fazem parte desta mudança.

A literatura também sofreu mudanças. O Romantismo, que transmitia idealizações e uma “fuga” da realidade não conseguiu permanecer. Precisava-se de uma literatura que correspondesse com a situação vivida, o qual surgiu o Realismo, que apresentava uma crítica real da vida, sem mostra apenas idealizações, mas também o cotidiano como realmente é.

A mulher no romantismo versus a mulher do Realismo

No Romantismo a mulher era idealizada como uma inacessível virgem, cujo herói sofria de um amor intenso por ela e a descrevia com como angelical ou sensual. O amor era intenso, o que predominava a emoção através de uma paixão profunda.
No Realismo há o predomínio da razão. Então a mulher não á mais a virgem inocente do como no período literário anterior; ela busca os seus direitos perante a sociedade, e é tida como uma heroína por ter mente, além de um sentimento, um ideal. Essas características foram pela razão da busca da realidade, o que mostrava o lado bom assim como o ruim da mulher e da sociedade em geral.

Matheus Aluízio disse...

Após a segunda metade do século XIX houve uma grande mudança no contexto sociopolítico europeu. Novas correntes filosóficas e científicas, como o positivismo, o socialismo científico, o evolucionismo e o determinismo, acompanhadas de revoltas e reformas fazem parte desta mudança.

A literatura também sofreu mudanças. O Romantismo, que transmitia idealizações e uma “fuga” da realidade não conseguiu permanecer. Precisava-se de uma literatura que correspondesse com a situação vivida, o qual surgiu o Realismo, que apresentava uma crítica real da vida, sem mostra apenas idealizações, mas também o cotidiano como realmente é.

A mulher no romantismo versus a mulher do Realismo

No Romantismo a mulher era idealizada como uma inacessível virgem, cujo herói sofria de um amor intenso por ela e a descrevia com como angelical ou sensual. O amor era intenso, o que predominava a emoção através de uma paixão profunda.

No Realismo há o predomínio da razão. Então a mulher não á mais a virgem inocente do como no período literário anterior; ela busca os seus direitos perante a sociedade, e é tida como uma heroína por ter mente, além de um sentimento, um ideal. Essas características foram em razão da busca da realidade, a qual mostrava o lado bom assim como o ruim da mulher e da sociedade em geral.

Matheus Aluízio disse...

Após a segunda metade do século XIX houve uma grande mudança no contexto sociopolítico europeu. Novas correntes filosóficas e científicas, como o positivismo, o socialismo científico, o evolucionismo e o determinismo, acompanhadas de revoltas e reformas fazem parte desta mudança.

A literatura também sofreu mudanças. O Romantismo, que transmitia idealizações e uma “fuga” da realidade não conseguiu permanecer. Precisava-se de uma literatura que correspondesse com a situação vivida, o qual surgiu o Realismo, que apresentava uma crítica real da vida, sem mostra apenas idealizações, mas também o cotidiano como realmente é.

A mulher no romantismo versus a mulher do Realismo

No Romantismo a mulher era idealizada como uma inacessível virgem, cujo herói sofria de um amor intenso por ela e a descrevia com como angelical ou sensual. O amor era intenso, o que predominava a emoção através de uma paixão profunda.

No Realismo há o predomínio da razão. Então a mulher não á mais a virgem inocente do como no período literário anterior; ela busca os seus direitos perante a sociedade, e é tida como uma heroína por ter mente, além de um sentimento, um ideal. Essas características foram em razão da busca da realidade, a qual mostrava o lado bom assim como o ruim da mulher e da sociedade em geral.

Matheus Aluízio Dorico Pinto disse...

Após a segunda metade do século XIX houve uma grande mudança no contexto sociopolítico europeu. Novas correntes filosóficas e científicas, como o positivismo, o socialismo científico, o evolucionismo e o determinismo, acompanhadas de revoltas e reformas fazem parte desta mudança.

A literatura também sofreu mudanças. O Romantismo, que transmitia idealizações e uma “fuga” da realidade não conseguiu permanecer. Precisava-se de uma literatura que correspondesse com a situação vivida, o qual surgiu o Realismo, que apresentava uma crítica real da vida, sem mostra apenas idealizações, mas também o cotidiano como realmente é.

A mulher no romantismo versus a mulher do Realismo

No Romantismo a mulher era idealizada como uma inacessível virgem, cujo herói sofria de um amor intenso por ela e a descrevia com como angelical ou sensual. O amor era intenso, o que predominava a emoção através de uma paixão profunda.

No Realismo há o predomínio da razão. Então a mulher não á mais a virgem inocente do como no período literário anterior; ela busca os seus direitos perante a sociedade, e é tida como uma heroína por ter mente, além de um sentimento, um ideal. Essas características foram em razão da busca da realidade, a qual mostrava o lado bom assim como o ruim da mulher e da sociedade em geral.

Anônimo disse...

Matheus Aluízio 2ºMec.II

Após a segunda metade do século XIX houve uma grande mudança no contexto sociopolítico europeu. Novas correntes filosóficas e científicas, como o positivismo, o socialismo científico, o evolucionismo e o determinismo, acompanhadas de revoltas e reformas fazem parte desta mudança.
A literatura também sofreu mudanças. O Romantismo, que transmitia idealizações e uma “fuga” da realidade não conseguiu permanecer. Precisava-se de uma literatura que correspondesse com a situação vivida, o qual surgiu o Realismo, que apresentava uma crítica real da vida, sem mostra apenas idealizações, mas também o cotidiano como realmente é.
A mulher no romantismo versus a mulher do Realismo
No Romantismo a mulher era idealizada como uma inacessível virgem, cujo herói sofria de um amor intenso por ela e a descrevia com como angelical ou sensual. O amor era intenso, o que predominava a emoção através de uma paixão profunda.
No Realismo há o predomínio da razão. Então a mulher não á mais a virgem inocente do como no período literário anterior; ela busca os seus direitos perante a sociedade, e é tida como uma heroína por ter mente, além de um sentimento, um ideal. Essas características foram em razão da busca da realidade, o que mostrava o lado bom assim como o ruim da mulher e da sociedade em geral.

Samuel ( joe ) disse...

No romantismo as mulheres passaram por três etapas, a primeira etapa foi a de Gonçalves Dias,onde a mulher era perfeita, idealizada e inatingível. Na segunda, de Álvares de Azevedo, o poeta sofria pelos pensamentos que tinham sobre a mulher e queriam morrer por esse sofrimento de idealizar e pensar mas não concretizar. Na terceira etapa, a de Castro Alves, já surge a sensualidade e a mulher chega no nível dos homens, porem as mais resistente as tentações são as mais cobiçadas.
Já a mulher do realismo não é idealizada, um exemplo disso é a personagem do conto "Missa do Galo" de Machado de Assis, onde ele a descreve como um mulher que não é feia nem bonita, nem gorda nem magra, estatura mediana, moralista e incapaz de dizer mal de alguém. Mesmo assim, era traída pelo marido, que passava uma noite por semana na casa da amante. Na noite de Natal daquele ano, quando todos dormiam na casa e o marido estava ausente (encontrava-se junto da amante), a personagem entra na sala de frente da sua casa e deixa um leve ar de suspense como se tenta-se seduzir Nogueira, um ingênu rapaz de 17 anos que morava na casa dela e que esperava um amigo com o qual deveria ir à missa do galo.

Jordana - MECA1 disse...

A representação da mulher, nas obras do período romântico, era de uma figura angelical, virgem, ingênua, de feição européia e sonhadora. A emoção é o foco principal. O amor é impossível e intenso. Ela era ideal. Já a mulher representada nas obras do realismo é mais humana. Ela é fútil, sensual, sedutora como uma serpente, costuma agir por interesse e pelo prazer próprio. A figura feminina deste período costuma a ser alvo de desconfiança, pois é capaz de trair, desligando daquela figura virginal do romantismo. Ela deixa de ser uma representada uma ilusão, e começa a ser descrita como real, possuindo qualidades e defeitos.
Bons exemplos para comparar-se a figura feminina desses dois períodos literários, é o da jovem moça de “tez alva e pura um floco de algodão”, Cecília, do romance O Guarani, de José de Alencar, e a mulher de “Olhos de cigana oblíqua e dissimulada…” de nome Capitu, da obra realista Dom Casmurro, de machado de Assis.

Anônimo disse...

No Romantismo,movimento artístico, político e filosófico do século XVIII, a mulher é caracterizada como um ser puro, ideal, virgem e que é amada acima de qualquer coisa. Suas características são relacionadas com a natureza, reforçando assim a idéia de pureza e beleza.
Na literatura dessa época, os autores mostram uma visão do mundo romântica, centrada no indivíduo e em seus sentimentos.
O Realismo, movimento artístico que se manifesta na segunda metade do século XIX, ao contrário do Romantismo, mostra o mundo com mais realidade. A emoção é substituída pela razão nessa época, assim a mulher é ratratada como infiel, sedutora, cheia de pecado e de desejos.

Rafaela/ELE 1

rauel disse...

No Romantismo a mulher é vista de forma angelical, virgem, fragil e sempre fieis com seus maridos e quase sempre sofria por amor. Já no Realismo as mulheres tambem amavam, mas sempre procurava satisfazer seus desejos, por isso eram capazes de trair seus maridos.
Rauel Meca 02

Pietro Oliveira disse...

Pelo que vimos nas obras literárias do século XIX a mulher sempre foi mostrada pelo ponto de vista do homem, sem muita importância quando o assunto não se trata de relações afetivas.
A mulher do romantismo é idealizada, pura, donzela que desperta os desejos do homem, já no realismo está mais claro que a mulher também estava sujeita a cometer alguns erros como o adultério, elas assim como os homens também tem desejos, afinal é a vida real.

gabriel disse...

No século XIX, a figura feminina foi admirada de duas formas, nas obras literárias.
Na prosa romântica, a mulher se apresenta sem opinião própria, dominadas pela emoção, frágeis, só se preocupam em sonhar com seu amor. Podemos observar na obra “Iracema-José de Alencar” a descrição feminina como um ser perfeito, como no trecho: “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha cabelos mais negros que a asa da graúna...”.
Já no realismo, podemos visualizar a descrição da mulher, com algo mais ligado à realidade. De modo que, os autores apresentam não só as qualidades, mas também imperfeições do perfil feminista. Na obra “Dom Casmurro” conseguimos perceber uma possível traição de Capitu, a amada de Casmurro, podendo observar um desvio de conduta da figura feminina.
A semelhança entre a literatura Romântica e Realista seria o enfoque nas descrições.

GABRIEL FERREIRA PAULA
2°MECATRÔNICA1

Matheus Dada 2ºE1 disse...

A mulher no romantismo era mais idealizada, sendo sua imagem pura e angelical, aproximava da "perfeição". Já no realismo, retrata a mulher sem muitas idealizações, expressando sua verdadeira identidade naquela época, não superiorizando-as como no romantismo. Então pode-se concluir que os autores da época do realismo, possui uma maior aproximação com nossa sociedade. Porque a mulher nos dias de hoje não é vista mais como a mulher do tempo do romantismo, como pura, verdadeira e fiel(com "raras" exceções)

Unknown disse...

Podemos diferenciar as mulheres do romantismo e do relismo da seguinta forma: nas obras do romantismo, a mulher era idealizada, posta num pedestal, era tida como anjo, pura, ingenua,o que destaca a forte influencia da religiao, já no realismo,onde ha um interesse maior pela realidade, a mulher ama e busca satisfazer os seus desejos, o que a torna forte, disposta a obter aquilo que quer, sem deixar de lado o sentimento romantico, caracteristica que ainda permanece.

Leonardo Junior 2°Meca I disse...

A idealização do real, a beleza da mulher, o sentimentalismo, o sonho e o final trágico são particularidades das personagens realistas e românticas. Contudo, apóia-se em interpretações distintas. A beleza da mulher nos romances Realistas possui uma conotação mais humana, descreve um quadro real, enquanto o Romantismo idealiza suas heroínas física e espiritualmente. A idealização do real e o sentimentalismo protegem as aspirações românticas femininas do período Romântico, porém, tornam cada vez mais distantes e amargos os ideais das Realistas. Para as heroínas Realistas, a morte é um alívio para o sofrimento, enquanto que para as Românticas, apresenta-se como uma transição de dimensões em que o amor se concretiza além da vida.

Helen Cristina disse...

Helen Cristina de Menezes Silva 2ºAno - Mecatrônica I

O realismo é praticamente a libertação da mente humana, romântica. E como uma das características mais marcantes, a posição da mulher também mudou quanto a estes estilos.
Pois, a mulher no romantismo é aquela mais sentimental, quase perfeita, dotada de grande beleza, voltada mais ao grande amor, sendo este, geralmente platônico.
Já a mulher do realismo é aquela que mostra seus desejos; que não é só movida pelo amor absoluto, e demonstra-se menos submissa e mais ativa em suas atitudes.

Helen Cristina disse...

O Blog em geral, é uma iniciativa bem positiva para um grupo de estudantes.
Podemos levar em consideração que é um documentário publico, onde todos os tipos de pessoas podem acessar, sendo assim, desejamos uma organização boa e simples dos documentos. O que se mostra presente neste, objetivando uma esclarecedora passagem de informações.

Anônimo disse...

Thalita 2º E1

A mulher sempre lutou por seu espaço na sociedade. No romantismo as mulheres se apresentam de forma mais culta, emotiva, a mulher não era tão racional quanto o homem, sempre eram tidas como senhoras de fulano ou ciclano, de acordo com o sobrenome de seus respectivos maridos,não tinham vez na sociedade, viviam para o lar e coisas que as rodiavam,eam idealizadas,angelical,inatingível.
Ja no realismo, se revela uma mulher guerreira, que corre atrás, que passa a ser racional, pensa para falar e agir, toma atitudes, como em "Memórias de um Sargento de Milícias" de Manuel Antônio de Almeida, onde ja podemos ver o inicio do realismo, a mulher trai seu marido, ele a expulsa de casa, e quando arrepende ja é tarde, pois ela seguiu seu rumo, deixando até mesmo, seu filho ainda pequeno para trás.

Diogo disse...

No contexto Histórico da época a mulher era vista de duas formas. Nas obras do romantismo, havia uma idealização da mulher como podemos ver na obra Iracema "Iracema, a virgem dos lábios de mel" isto era uma marca bem clara da mulher romântica. E no Realismo a mulher não deixava de ser idealizada, mas ela era mais fiel a realidade naquela época e mostrava uma mulher que aspirava mais as votades próprias mesmo ela não tendo o seu espaço social garantido na época mas as vezes a mostrava chefe de família ou em um posto importante na obra. E nas obras os finais poderiam ser felizes ou tristes ocorrendo tragédias como na obra A Cartomante.

Anônimo disse...

No romantismo a mulher era vista como uma pessoa amada e desejada, uma mulher idealizada, perfeita, quase um anjo, era muito educada e fiel. Típica mulher que sofria por amor, tinha uma sina que era sempre servir ao seu grande amor de forma extremamente apaixonada. Essas características estão nítidas no personagem principal Iracema do livro Iracema de José de Alencar. Onde ela é retratada como “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado”. Essas características eram encontradas na maioria em livros do século XIX e XX.

Já a mulher do realismo, era considerada uma pessoa mundana, atual, ousada, com idéias formadas, e sem medo de trair. Já não sofre tanto por amor, mas ainda tem o sentimento de amar. As obras de Machado de Assis traçam muito bem esse perfil em seus personagens mulheres como, por exemplo, na história A Missa Do Galo, onde Conceição era uma mulher vivida e madura que tenta seduzir um jovem com seu charme: “ Conceição ouvia-me com a cabeça reclinada no espaldar, enfiando os olhos por entre as pálpebras meio-cerradas, sem os tirar de mim. De vez em quando passava a língua pelos beiços, para umedecê-los.”(pensamento do jovem Nogueira, personagem principal). Há também um exemplo no livro Dom Casmurro, onde Capitu, esposa de Dom Casmurro, é uma mulher esperta com pensamentos fortes e idéias ousadas.
Mas tanto quanto a mulher do romantismo e a mulher do realismo são muito sentimentais.

Abraços,
Denise Lemos
2° Mecatônica 02

Unknown disse...

Akiajisisjisoeisu

Anônimo disse...

Obrigada!!!